Dirigentes e representantes de cooperativas participaram, no dia 2 de setembro, na Escoop, do módulo preparatório da Missão do ramo Crédito para o Vale do Silício, nos Estados Unidos. O encontro antecede a viagem da comitiva, que ocorrerá entre 30 de setembro e 4 de outubro. Oportunidade para sensibilizar os agentes do cooperativismo sobre o ecossistema de inovação. O módulo é a primeira etapa da Missão, que após a viagem aos Estados Unidos terá ainda um Seminário de Avaliação.

Em sua saudação inicial, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, destacou a importância do ramo Crédito no crescimento do cooperativismo no Rio Grande do Sul, seu diferencial e a importância do intercâmbio. “O que vocês aprenderão nessa viagem servirá para que a relação com o consumidor seja cada vez mais personalizada. As cooperativas de Crédito são a ponte, tanto para o associado do campo como da cidade conquistar o que deseja. O cooperativismo é feito de pessoas. E, juntos, vocês aprenderão muito sobre a inovação para, posteriormente, compartilhar com suas cooperativas e conosco para que nosso sistema cresça e se desenvolva cada vez mais”, finalizou.

O coordenador da graduação e professor da Escoop, Carlos Alberto Oliveira, explicou o formato da atividade e os próximos passos e destacou a importância da cooperação entre as federações, Sescoop/RS e Escoop para que a Missão aconteça. “Todos aqui serão influenciadores nas suas cooperativas sobre os processos que vamos vivenciar nos EUA”. Para o presidente da Central Sicredi Sul, Márcio Port, essa é uma grande oportunidade de Intercooperação entre os sistemas. “Será muito importante para que possamos trocar experiências, interagir, para que possamos desenvolver o sistema de crédito como um todo em nosso estado”.

O diretor-geral da Escoop, Mário De Conto, apresentou a Escoop, seus objetivos e seu novo contexto, como a Missão foi construída, sua importância e como ela se insere dentro do Planejamento Estratégico do Sescoop/RS e da Escoop. “Vocês estão indo ver de perto como são criados ecossistemas de inovação, para que sejam sensibilizados e no retorno, sensibilizem suas equipes. Precisamos que vocês nos ajudem a pensar sobre o papel do Sistema e da educação no cooperativismo do futuro e ainda, qual será o papel das cooperativas no futuro”.

Transformação Digital no sistema financeiro

O sócio da empresa StartSe, Marcelo Maisonnave, falou sobre sua experiência no Vale do Silício, no mercado financeiro e como isso impactou sua vida. “São Francisco é mais do que um local geográfico. É temporal. Como se a gente estivesse fazendo uma viagem no tempo. Como se pudéssemos ver tudo que acontece no mundo de forma acelerada. As tecnologias têm o poder de afetar a nova economia. O momento do empreendedorismo é agora, pois a transformação acontece de forma cada vez mais rápida. Aproveitem a oportunidade”, finalizou.

Os representantes do Sicredi, Tiago Nicolaidis e Eduardo Corso,  e da Unicred, Leandro Monteiro, apresentaram a jornada que ambas as cooperativas estão percorrendo em busca de inovação e transformação digital, afim de impactar positivamente as sociedades em que atuam, como unir pessoas e tecnologia e, consequentemente, melhorar resultados.

Escoop Cred

Dentro de uma visão de proporcionar novos modelos de qualificação e atender particularidades dos ramos do cooperativismo, a Escoop oferece soluções customizadas, unindo formação cooperativista e educação corporativa para associados, gestores e lideranças de ramos específicos. Dessa forma estão estruturados os programas Escoop Saúde, Escoop Agro, Escoop Cred e Escoop Infra. Consciente do seu papel de contribuir com a sustentabilidade das cooperativas, e alinhada a sua visão de ser referência no ensino e pesquisa voltada ao cooperativismo, a Escoop estrutura a abordagem de inovação, em 2019, para os ramos do cooperativismo: Saúde, Agropecuário, Crédito e Infraestrutura, com missões para o Vale do Silício.

O diretor-geral da Unicred Integração, Gustavo Saltiel considera a iniciativa extremamente importante no sentido de unir sistemas cooperativos. “Mais do que ver o que as empresas do Vale do Silício estão fazendo, queremos ouvir e saber como colocar a inovação e tecnologia em prática para trazer cada vez mais estímulo, benefícios, produtos, serviços para o associado. O cooperativismo tem nobreza e trabalhamos em função do sócio e não de um único dono ou capital. Podemos fazer tudo que essas empresas estão fazendo, mas de uma forma mais abrangente e igualitária”, defendeu.

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