relações internacionais

A internacionalização permite o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação, auxiliando a concretização de ações de transferência de tecnologias, incremento da produção intelectual qualificada e aproximação dos esforços de pesquisa das demandas sociais contemporâneas. 

As linhas de ação para o desenvolvimento da cooperação, do intercâmbio e da mobilidade de caráter internacional possuem como base a Política de Internacionalização, que prevê:

a) Fortalecimento das parcerias com organizações internacionais de cooperativas;

b)Relacionamento com os centros internacionais de pesquisa no cooperativismo;

c) Realização de missões técnicas internacionais sob orientação de docentes;

d) Inclusão de missões técnicas internacionais como atividades de extensão e nos planos pedagógicos dos cursos de pós-graduação;

e) Incentivo a participação de docentes em órgãos de representação e pesquisa internacionais;

f) Aproximação de docentes e discentes com instituições de ensino internacionais, por meio de incentivo a participação em eventos acadêmicos. 

A fim de orientar o processo de internacionalização institucionalizada e garantir a concretização do objetivo apontado nesta política, as ações e estratégias estarão organizadas em torno de quatro eixos, a saber:

(1) ações estruturantes;

(2) currículos, programas e projetos;

(3) parcerias e colaborações; e

(4) comunicação interna e externa.  

Conheça nossas iniciativas: 

Missões Internacionais organizadas por professores da ESCOOP 

A Escola Superior do Cooperativismo, vem promovendo capacitações que envolvem vivências e trocas de experiências em âmbito internacional. As missões técnicas organizadas pela ESCOOP têm atendido alunos de cursos, dirigentes, gestores e representantes de cooperativas. Como exemplos de atividades realizadas, pode-se citar missões técnicas ocorridas para Alemanha, Argentina, EUA e Israel. 

O modelo pedagógico desenvolvido e utilizado pela ESCOOP, envolve 3 macro etapas: 

– Módulo preparatório a missão técnica: visa preparar os participantes para que alcancem a melhor experiência e aprendizados durante a participação na missão técnica. 

– Missão técnica: visa possibilitar aprendizados e experiências nos ambientes visitados, para que os participantes se inspirem e vislumbrem possibilidade de adaptação e implementação de ações de fortalecimento nas suas cooperativas. 

– Seminário de avaliação: visa fomentar a reflexão e avaliação dos aprendizados adquiridos e das experiências vivenciadas durante a missão técnica. Conjuntamente, possibilita aos participantes projetar ações futuras para suas cooperativas. 

As missões técnicas possibilitam conexões com especialistas e referências nos países visitados e abrange visitas a instituições de ensino, centros de pesquisa, entidades de representação, empresas e cooperativas. 

 

Parceria com Instituições de Ensino e Pesquisa internacionais 

Desde março de 2020, a ESCOOP possui acordo de cooperação técnica trilateral que envolve o Instituto Cooperativo de Enseñanza Superior (ICES), localizado na cidade de Sunchales, que é a capital nacional do cooperativismo na Argentina e o Centro de Investigação Cooperativa da Universidade de Hohenheim da Alemanha. Dentro da parceria, as instituições visam estabelecer programas de cooperação acadêmica e científica. Como exemplos de ações já promovidas temos duas edições do Seminário Acadêmico-Empresarial Internacional sobre Cooperativismo, sendo a primeira realizada em novembro de 2021 e a segunda em setembro de 2022. Durante os eventos, representantes das 3 instituições parceiras apresentaram resultados de suas pesquisas voltadas ao cooperativismo. Adicionalmente, há pretensão de intercâmbio de pessoal docente e de estudantes, desenvolvimento conjunto de pesquisas e transferências de conhecimentos e tecnologias. 

 

Projeto de cooperação com a DGRV – Deutscher Genos-senschafts- und Raiffeisenverband (Finalizado) 

A parceria institucional começou pelo setor das cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul, Estado situado no extremo Sul do Brasil. Nele, as cerca de 160 cooperativas, que contam com aproximadamente 270 mil produtores rurais associados, desempenham um papel importante, sendo responsáveis por 50% do valor da produção agropecuária. Esta participação no mercado representa cerca de 50% no setor de laticínios 30% na vitivinicultura, 40% no setor de grãos e soja e 15% no de produção de carne.  Muitas cooperativas têm suas raízes na Europa, atingiram um nível de desenvolvimento relativamente alto e têm grande importância econômica para os produtores rurais. Além disso, caracterizam-se por seu forte engajamento social nos municípios em que atuam. Tudo isso representa um bom ponto de partida para continuar aumentando a eficiência e o sucesso econômico das cooperativas: por exemplo, através de melhorias na gestão, pela capacitação e qualificação de recursos humanos e especialmente por meio de uma maior intercooperação, elas poderão prestar serviços ainda melhores para os associados e contribuir para explorar o potencial de crescimento do setor agropecuário. 

O Projeto é executado por incumbência do Ministério de Alimentação, Agricultura e Defesa do Consumidor (BMELV) da Alemanha. Os parceiros brasileiros são o SESCOOP/RS, Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio Grande do Sul, vinculado à OCERGS, Organização das Cooperativas do estado; ambos fazem parte do sistema de cooperativismo do Brasil representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Entre suas tarefas estão a formação e capacitação, monitoramento, prestação de consultoria e defesa dos interesses do setor. Também faz parte do Sistema a ESCOOP, 1ª Faculdade Tecnologia do Cooperativismo do País, localizada em Porto Alegre. O parceiro alemão é a DGRV – Deutscher Genos-senschafts- und Raiffeisenverband, que é a confederação das cooperativas e entidades de auditoria do sistema de cooperativismo alemão. No Projeto, a DGRV pode contar com o know-how de especialistas de instituições e organizações das cooperativas e dos centros de formação como, por exemplo, a Academia das Cooperativas Alemãs. Em decorrência do Projeto, já foram firmados acordos de cooperação com organizações alemãs – p.ex. nas áreas de laticínios e fontes alternativas de energia. 

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