APRENDIZAGEM INTERORGANIZACIONAL EM COOPERATIVAS


Coordenador: Prof. Msc. Deivid Ilecki Forgiarini

Financiamento: FUNDECOOP e SESCOOP/RS

Linha de Pesquisa: Gestão e Governança em Cooperativas

 

Em um contexto econômico de transformação dinâmica e global, em que investimentos em atividades intensivas em capital intelectual se tornam cada vez mais rentáveis, a disputa por competitividade das empresas não se dá mais somente por terra, capital, trabalho e tecnologia. Nesse contexto empresas buscam acompanhar e, se possível antever, as mudanças tecnológicas, para permanecer e prosperar em um mercado cada vez mais competitivo, sendo que a inovação em produtos e processos está no centro da sobrevivência das empresas (KNIGHT, 2002; SWIRSKI DE SOUZA, 2004). Nessa perspectiva, o conceito de aprendizagem organizacional (AO) contribui para a compreensão de quais estruturas organizacionais, quais políticas de gestão de pessoas, quais valores, culturas e em suma, quais características organizacionais e ambientais impulsionam ou inibem os processos de aprendizagem, mudança e inovação (CROSSAN, LANE e WHITE, 1999: 2011). A discussão presente está na aprendizagem que as organizações podem ter umas com as outras, sobretudo em busca de inovações. Este processo é conhecido como aprendizagem interorganizacional (AIO) que tem suas raízes na aprendizagem organizacional. AIO “refere-se à aprendizagem no contexto de grupos ou pares de organizações que estão cooperando proativamente” (KNIGHT, 2002, p. 429). Diante de tal opção, destaca-se o conceito delineado por Greve (2005, p.1026): “aprendizagem interorganizacional é suportada por processos intraorganizacionais de criação e retenção de conhecimento, e algumas das suas descobertas são idênticas às da pesquisa sobre transferência de conhecimento intraorganizacional”. O desafio desta pesquisa é fazer este debate partindo do pressuposto, dos paradigmas e das características do cooperativismo. Sendo a cooperativa uma associação de pessoas, a mesma prima por uma “racionalidade social”, buscando constantemente a eficiência social e o melhor benefício a todos os envolvidos. Mesmo cientes da importância da dimensão econômica na cooperativa, a doutrina possui destaque no processo de cooperação cooperativa (SCHNEIDER, 2012). Assim foi escolhido como o objeto de pesquisa é a FECOERGS, federação que congrega as 15 cooperativas de eletrificação do Rio Grande do Sul. Tais cooperativas vivem em um mercado regulado e possuem uma parcela pequena do mercado consumidor, 6% dos lares (FECOERGS, 2018; SEPLAG-RS, 2018). Um dos caminhos para melhorar ainda mais os indicadores econômicos seria ter acesso a um maior market share, mas a regulação da ANEEL, que determina as áreas de atuação de cada empresa, impossibilita essa expansão. Um caminho pode ser melhorar, aprender e inovar nos processos e assim objetiva-se: Analisar como as características do Cooperativismo influenciam a Aprendizagem Interorganizacional em Cooperativas.

CONFIRA TAMBÉM

Volta às aulas: Escoop inicia ano letivo de 2024 na graduação

Volta às aulas: Escoop inicia ano letivo de 2024 na graduação

Volta às aulas: Escoop inicia ano letivo de 2024 na graduação  Primeira semana contou com encontros para acolhimento e também uma Aula Magna sobre gerência de cooperativas A Escola Superior do Cooperativismo (Escoop) deu início a mais um ano letivo, da graduação. Na...